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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

trabalho de grupo: continuação de uma história

        Na aula de Português, a professora propôs que fizéssemos a continuação da história "O Rapaz e o Robô", em grupo, e o resultado foi este:


  O João, quando viu o robô, ficou maravilhado com as suas capacidades e decidiu comprá-lo.
  Na altura dos testes de Matemática, o robô electrónico transformava-se num aparelho auditivo, que durante os testes, dizia-lhe as respostas.
  O João tirava as melhores notas a Matemática e a mãe começou a a achar estranho as notas dele.
  Um dia, o rapaz foi para a escola e esqueceu-se de levar o robô. A mãe foi arrumar o quarto e reparou nele. Guardou-o e ficou à espera que o filho chegasse da escola.
  Quando o João chegou da escola, a mãe perguntou-lhe o que era aquilo que ela tinha encontrado. Ele disse-lhe que era um robô que o ajudou a tirar boas notas a matemática. A mãe, furiosa, perguntou-lhe com que dinheiro tinha comprado aquela geringonça. Ele respondeu-lhe que, quando ele desapareceu, tinha encontrado uma mala cheia de notas de 10.000 €.
  A mãe disse-lhe que não ficou contente com a atitude dele, e que não dizia nada ao pai se deixasse de levar o robô para os testes
  O robô foi colocado no OLX.   
  
 

                     

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

                                         O cão que trocou a sua presa 
                              pela sombra
Aqui em baixo, muitos se enganam:
Sempre a correr atrás de sombras, vemos 
Loucos cujos os nomes desconhecemos
E pelos quais alguns às vezes chamam .
No cão de que fala Esopo, os vamos rever.
Este cão, vendo refletida na água 
A presa que levava,
A largou por essa imagem, e vai para mergulhar
Quando a ribeira fica de repente agitada.
Desconcertado, se espanta da surpresa,
Pois não vê nem a sombra nem a presa.

 Moral: Quem tudo quer, tudo perde.
        Fábulas de La Fontaine
 A raposa e as uvas   

Uma raposa trocista
que os outros chamam de manhosa,
com morte de fome à vista
descobre numa latada
uvinhas cor-de-rosa
De madurinha fachada.
Foi logo sua intenção
Fazer delas refeição;
Mas sem lhes poder chegar:
-Estão verdes demais! -diz ela.
-Só boas para os pardais!
Então não fez melhor
                                                        Que ali ficar a chorar?
                                                                       
Moral: Esta fábula mostra que quem critica muito uma coisa, tem algum interesse nela. Por outras palavras, quem desdenha, quer comprar.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

capas e sinopses

                     Feras e Heróis             
                                           


                      Feras e Heróis
                                         








quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sofia de Mello breyner


Da sua infância e juventude, a autora recorda sobretudo a importância das casas, lembrança que terá grande impacto na sua obra, ao descrever as casas e os objectos dentro delas, dos quais se lembra. Explica isso do seguinte modo: "Tenho muita memória visual e lembro-me sempre das casas, quarto por quarto, móvel por móvel e lembro-me de muitas casas que desapareceram da minha vida (…). Eu tento «representar», quer dizer, «voltar a tornar presentes» as coisas de que gostei e é isso o que se passa com as casas: quero que a memória delas não vá à deriva, não se perca" Está presente em Sophia também uma ideia da poesia como valor transformador fundamental. A sua produção corresponde a ciclos específicos, com a culminação da actividade da escrita durante a noite: "não consigo escrever de manhã, (…) preciso daquela concentração especial que se vai criando pela noite fora.". A vivência nocturna da autora é sublinhada em vários poemas ("Noite", "O luar", "O jardim e a noite", "Noite de Abril", "Ó noite"). Aceitava a noção de poeta inspirado, afirmava que a sua poesia lhe acontecia, como a Fernando Pessoa: "Fernando Pessoa dizia: «Aconteceu-me um poema». A minha maneira de escrever fundamental é muito próxima deste «acontecer».

Resumo

                                                     Rapaz de Bronze
     Havia um jardim maravilhoso cheio de Tílias, Tulipas, Bétulas, etc.
  Nesse jardim havia também uma estufa cheia de flores estrangeiras que saiam pouco, porque tinham medo de se constipar.
  Um dia, nasceu um Gladíolo ainda mais mundano do que os outros. Um dia, ficou descontente, porque  viu que os outros Gladíolos estavam a ser colhidos e ele não.
  Mais tarde, o Gladíolo foi espreitar a festa da dona da casa. Ele viu um carvalho velho que lhe disse para se sentar em cima dele para ver a festa. O Gladíolo ficou espantado e quis fazer uma festa como a dos homens, mas para isso, tinha que pedir autorização ao Rapaz de Bronze. No dia seguinte, o Gladíolo implorou ao Rapaz de Bronze para fazer uma festa e ele deixou. O Gladíolo mandou três borboletas entregarem o convite à Tulipa, à Rosa e ao Cravo. Mandou um rouxinol dizer à Florinda para vir com ele a uma festa.
  Quando a Florinda chegou, a festa começou. Depois, o Gladíolo sentiu a falta da Tulipa. Logo a seguir, a Tulipa chegou e sentou-se à beira do lago. O Gladíolo ficou preocupado e foi à beira dela, para saber o que se passava.
  O Nardo apareceu e perguntou à Tulipa se queria dançar com ela. A Tulipa aceitou e foi dançar com ele. De imediato, o Gladíolo ficou com ciúmes. Quando a festa acabou, a Florinda adormeceu e o Rapaz de Bronze levou-a para casa. 
   No dia seguinte, a Florinda contou às amigas que ela tinha ido a uma festa e tinha dançado com flores. As amigas troçaram dela e disseram que foi só um sonho e ela acreditou.
   Anos depois,  tinha Florinda  15 anos, foi levar  uma cesta de ovos à cozinheira, como a mãe lhe tinha pedido. Quando regressou a casa, antes de entrar, ela ouviu uma voz. Era o Rapaz de Bronze que falava com ela. E assim, a Florinda acreditou que o que contou às suas amigas tinha sido, afinal, verdade.




                                     
 A Criança
As crianças a brincar
E eu a olhar,
Sei deixar de pensar
Se iria voltar a ficar igual.

Estão sempre a cantar
E fazem-nos dançar,
São doces e carinhosos
E estão sempre babosos.

São a nossa razão de viver,
Nascem de nós
Tal como os nossos avós.
  
Eles são o fruto do nosso amor
E não nos deixam dor,
São traquinas e brincalhões
E estão nos nossos corações.

Fofinhos são
Tristes não ficaram,
Com o nosso amor e carinho
Apetece dar mais um beijinho.

Rita Santos