O cão que trocou a sua presa
pela sombra
Aqui em baixo, muitos se enganam:
Sempre a correr atrás de sombras, vemos
Loucos cujos os nomes desconhecemos
E pelos quais alguns às vezes chamam .
No cão de que fala Esopo, os vamos rever.
Este cão, vendo refletida na água
A presa que levava,
A largou por essa imagem, e vai para mergulhar
Quando a ribeira fica de repente agitada.
Desconcertado, se espanta da surpresa,
Pois não vê nem a sombra nem a presa.
Moral: Quem tudo quer, tudo perde.
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